Estupidez, idiotice e incompetência em seu mais alto grau. Hoje de manhã (terça-feira, 25/07), um soldado da Polícia Militar deu mais uma demonstração flagrante de despreparo. O repórter fotográfico Alex Régis, da TN, trabalhava em frente ao Banco do Brasil da eng. Roberto Freire, cumprindo a pauta nossa de cada dia, fazendo suas fotinhas quando inventou de apontar a lente na direção de um "dotô-auturidade", soldado da PM.
Para falar a verdade, o alvo era outro, mas o dotô estava por trás do dito cujo. Inexoravelmente a lente ficara em sua direção, o que foi o estopim do fuzuê. "Teje preso!" Deve ter dito o "magistrado". O policial abordou Alex, e perguntou o que ele fazia. "Trabalhando", respondeu o talentoso cabeludo, mostrando-lhe o crachá da TN. Pois o "puliça" deteve o trabalhador, porque tê-lo fotografado sem a devida autorização.
Passado um certo tempo, o "puliça", diante dos apelos de Alex, decidiu refletir, algo atípico. E ponderou: "É... você vai ficar detido, por enquanto. Até meu superior aparecer. Porque eu não conheço meus direitos. Nem como policial, nem como cidadão". Formidável. Estupendo. O fotógrafo perguntou o que o superior dele fazia e a resposta foi, aí sim, a incoteste prova de sua capacidade intelectual: "Ele está no banco, resolvendo um problema pessoal dele, que não é da sua conta".
Danou-se. O soldado-dotô mostrara-se um gênio do militarismo. Um líder nato. Praticamente um Napoleão da avenida de Ponta Negra. Finalmente o superior (existe uma patente maior que a do general?) saiu do banco. Um cabo. E percebendo a estupidez do soldado, desfez o mal-entendido, contornando a situação. É mole?
Dia desses fiz uma matéria pela Tribuna, em que o coronel Geilton coronel Geilton Protásio Bentes, diretor de ensino da PM do Rio Grande do Norte - mente trabalhada e espírito elevado - criticou cortantemente os processos de seleção e formação da instituição. Diariamente a população vê provas dos equívocos. Alex Régis hoje também viu.
O link pra matéria é esse aí...
http://tribunadonorte.com.br/noticia.php?id=22323
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2 comentários:
mas rapaz, e eu que me safei de um tal cabo "chiquinho" (assim se me apresentou), sob a alegação que trabalhava como jornalista puliciau do nobre periódico. E olhe que até então eu estava ameaçado de, como dizia Miuel Mossoró, levar uma mãozada.
P.S. - Tá me devendo uma visista canalha. eu tô igual rapariga ruim´: apanhando e indo atrás. abraços
Menino que parada doida com o pobi do Lombrinha...
Puliça! Para quem precisa?
Xero meu rei...
Cláudinha
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